100 dias de genocídio contra os palestinos marca atos em Cuiabá e no mundo
Sintep-MT junto a outras entidades e organizações sociais, coletivos e agremiações populares se reuniram nas escadarias da igreja de São Benedito em ato de comoção pela paz
Publicado: 15/01/2024 15:16 | Última modificação: 15/01/2024 15:16
Escrito por: Wagner Zanan com informações da BBC
Em Mato Grosso, os 100 dias do conflito de Israel contra o povo palestino foram lembrados com ato em Cuiabá. O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras da Educação Pública de Mato Grosso (Sintep-MT) e várias outras entidades e organizações sociais, coletivos e agremiações populares se reuniram nas escadarias da igreja de São Benedito em manifestação, contra o genocídio, pelo cessar-fogo imediato e pela paz.
O presidente do Sintep-MT, professor Valdeir Pereira, participou do ato de solidariedade, na tarde da última sexta-feira (12/01/2024). Munidos de faixas e cartazes e com palavras de ordem, todos pediram o cessar-fogo e a paz para a região.
“Nós estamos aqui prestando nossa solidariedade ao povo palestino. É inadmissível que crianças, mulheres e idosos continuem sendo vítimas deste conflito. É preciso que a comunidade internacional aumente sua pressão para que o cessar-fogo seja retomado e propostas de paz sejam encaminhadas”, salientou o presidente do Sintep-MT.
As entidades que apoiam a causa palestina e pedem o fim dos ataques genocidas de Israel contra a Nação Palestina foram realizadas em todo o planeta. Protestos de repúdio à ação bélica que tem dizimado a população que habita a Faixa de Gaza, cujas vítimas são, em maior parte, mulheres, crianças e idosos, grupos que sequer têm como se defender dos ataques israelenses.
Os números da morte
Dados da ONU – Organização das Nações Unidas, até este início de janeiro de 2024, três meses após o ataque do Hamas e o início da contra-ofensiva israelense, a estimativa é de que mais de 2 milhões de pessoas (em uma população total de 2,3 milhões). Conforme dados do Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, mais de 23 mil pessoas (23.843) morreram em decorrência direta da guerra, a maioria menores de idades.
O mundo pede o fim das hostilidades de lado a lado. Que Israel possa em conjunto com a autoridade Palestina, a ONU e demais órgãos internacionais e países interessados na Paz, restabelecer o diálogo. Retomar imediatamente o cessar-fogo e iniciar as tratativas para o fim em definitivo do conflito. Buscando, inclusive a pacificação duradoura, com o reconhecimento, enfim, do Estado Palestino, a delimitação e o respeito ao seu território e ao seu povo.